venerdì 29 gennaio 2010

Confissões à Lua maior.

Ontem eu falava à vida e a agradecia por um grande presente à mim promovido há 54 anos atrás. Hoje foi ela quem acabou por me escutar.

As sextas-feiras têm já por si só uma coisa de ar, de fôlego e de respiro. Um respiro profundo pela semana que passou e pelo que conseguimos ou não fazer. E tudo bem, assim é que tem que ser, o fecho de um ciclo é necessário pra se dar conta deles próprios.

Por "acaso", ou sorte, descobri que hoje seria o dia de 2010 que nos presentearia com a maior lua cheia do ano. Que sorte! Após um jantar muito bom com caras novas e alegria, tive tempo de abandonar o barco por um instante para ir à um encontro. Me vesti rapidinho com o básico pro frio de fora e saí em busca da gente, da nossa privacidade e do nosso momento à dois, só nós dois. Queria conversar.

Assim que a encontrei me agachei e fui logo pedindo: –"Por favor, me escute hoje." E assim foi, conversei um monte com ela. Ela me ouviu. Tudo em torno a mim era claro e a neve arenosa e branca em torno a mim refletia todo o seu equilíbrio em esplendor lá em cima no céu. Falei um bocado e escutei poucas e boas. Me disse coisas importantes que me faziam falta aos ouvidos. Fiz pedidos, desejei coisas e me contentei com outras. Perguntei tantas coisas e exclamei outras tantas. Fiquei com raiva mas passou rápido. A agradeci mais de uma vez.

Me confessei e pude assim também me renovar. Entramos em acordos íntimos e ficamos de nos falar e nos ver mais vezes. Nem sempre assim de tão pertinho, nem sempre com toda essa privacidade, mas fizemos um pacto. Ela me ouviu e estou muito feliz por isso.

2 commenti:

  1. daqui a pouco estaremos com um poeta, espero que animado, animando na italia`....
    em tempo, o auto retrato trompetista está muiiiiiito legal...
    bjs do pai

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  2. Lu,de longe um dos seus melhores textos,lindíssimo. Beijos da irmã coruja!

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