venerdì 20 febbraio 2009

Serata brasiliana

Este post é um marco na minha vida.

Já começo avisando porque é algo realmente inesquecível. Hoje, sexta, após uma semana de árduo trabalho, etc, fomos à Torino de noite, a fim de tomar uma cerveja e encontrar uns amigos do curso pra bater papo. Ok. Encontrados os amigos e amigas, rumamos prum bar (antiga cantina, casa) onde tinha algumas pessoas sentadas em poltronas, cadeiras, ou mesmo no balcão bebendo alguma coisa, e um som ao fundo.

Aí é que está. O som ao fundo. Quando entramos, nem me dei conta que tinha um cara, um doido, com o violão, se apresentando no lugar. Era como bar com show ao vivo, violão e voz. O detalhe iminente é que era uma noite de música brasileira. Me dei conta ao ouvir Djavan cantado à um sotaque italiano.

O som estava ótimo, as letras da música um pouco afobadas ao sairem da boca do cara, mas estava realmente bom, o cara sabia tocar sim, um pouco estabanado, mas era ótimo o som. Sabia cantar muito bem em português, tanto que entendia perfeitamente aquilo que cantava, e o sotaque dava o ar da graça.

Aí vem o X da questão. O detalhe da noite. O Simone, inqueieto e inconformado que eu ainda não havia dito que era brasileiro ao cantor, fez a Emma ir falar com o cara, e dizer que era brasileiro e que 'queria tocar'. Ok. Ele me abraçou, me chamou de "irmão", "tudo bem", "como vai", etc, e me mostrou listas escritas à mão de músicas brasileiras que sabia tocar e cantar.

Decidimos tocar "Samba de uma nota só", mas quando eu pensava em "tocar" era no sentido de "tocar", mas ele começou a tocar a música e esperava, claro, que eu começasse a cantar, e foi feito. Com a maior vergonha do mundo, meio tímido, comecei a 'cantar' a letra da música do João Gilberto, completamente desafinado, com a voz trêmula e tímido. Depois, cantamos "Garota de Ipanema", "Moro num país tropical", "Taj Mahal", "Fio Maravilha"... Mas sem dizer que ao final de cada música ele pedia que eu ficasse, empolgadíssimo, me abraçava, etc. Fazia questão que eu ficasse ali com ele, em meio ao público presente (6 ou 10 gatos pingados, que para mim pareciam uma multidão, claro), cantando em português, do Brasil.

Ele costumava fazer pausas entre as canções, e chegou a hora em que o Adolfo, amigo da escola também presente ao acontecimento, disse ao cara que eu tocava bem o violão e que se eu podia tocar. No fim, sim, pude tocar, sentado na sua cadeira longa de apresentação. Estava eu, ali, sentado, começando a tocar, aquela música... aquela regra 3, na Itália, espontaneamente. Ao final, todos meio perplexos aplaudiam timidamente, e ele me incentivava a tocar mais, a tocar uma outra, que foi "Samba de Orly", mas fui avisado que ele sabia cantar essa, e o fez. Deu tempo até de mandar "Tiro ao álvaro".

Momentos únicos, inéditos, inesquecíveis, engraçados e inacreditáveis.

Eternos.

Torino, sexta a noite em um pub, em um dia de música "latina" e brasileira, eis que toquei 'all'improviso', as músicas que tanto "ensaiei" no Brasil.

Obrigado Vinícius, Jobim, Toquinho, Chico, Caetano, Gil, Bethania, pai, mãe, papagaio, cachorro, gato, vizinho, amigos, cervejas, vinhos...

mercoledì 18 febbraio 2009

Nostalgia torinese


Ah, o Po'.

Lembro de mim à sua margem em pleno outono, torcendo para um dia voltar e poder vê-lo tantas vezes mais. Feitos alguns reencontros, hoje resolvi registrar o momento na volta de Torino pra escola. Beijos gelados com o coração quente!

Alegrias

Olá! Passadas as homenagens familiares, vamos em frente com o objetivo deste blog. Posto algumas fotos novas, exemplo de uma festa que era pra ser de aniversário, que virou carnaval, que juntou fantasia com aniversário, etc. Coloco algumas do início da festa porque a bateria da câmera arreou. Mas vale pra pegar o espírito da coisa. Teve empregada, vários travestis, rato, zumbi, eletricidade, turista italiano, etc.







giovedì 12 febbraio 2009

Questão de alma.


Como é ser tão diferente e tão igual à uma pessoa?
O que te faz rir e chorar, guiado por um sentimento puríssimo?
Como é, pentelhar ao limite, provocar uma fúria, que é passageira?
Como gozar de uma confiança, que é a mais recíproca do mundo?
Como compreender que não disputamos nada, nem o amor de ninguém, e que nem mesmo concorremos a favoritismos ou pódios da vida? Difícil.
Como é conseguir compreender isso junto a alguém? Milagroso.
Como encarar as faces do feminino, em todo seu esplendor e instabilidade emocional?
Como é chorar, quando uma pessoa não vai no ônibus escolar com você?
O que faz uma pessoa querer espremer as costas de alguém?
Como é chorar, quando uma pessoa realiza um sonho pessoal?
Como é chorar após receber um bilhete, sem nem mesmo ter lido ainda?
Como é vibrar por uma pessoa, sem querer nada em troca?
Como é descobir o respeito entre duas pessoas?
O que é admirar a dedicação de uma pessoa?
Como uma simples coceira na garganta irrita profundamente alguém?
Porque comer dez pratos de tabule assado com catupiry e cebola?

Simples.

Juliana.
'Wild', que nem eu.
E 'do Vale', que nem eu.

Que nem eu.

Agora de quebra tem ainda um 'Matsuzaki', que digo que é que nem eu também.

A frase que se aproxima é um clichê muito antigo, mas... o que eu sou hoje, aqui na Itália, aqui longe, ou ali perto, ou onde for, ou quando for, é muito você. Porto em mim tanta, tanta coisa, tanto aprendizado, tanto de você em mim. Ainda bem.
Só faltou o olho azul, que nem é tão bonito assim vai.
Tá bom, que inveja... mentira!

Beijasso pra você, chorona! Te amo.



Pausa na volta do supermercado.


"–Pausa pra descansar galera... Sintam esse ar, olha essas montanhas, ahhh! Que bom... siliêncio, silêncio! Espera, espera, vai, todo mundo ali... Não! Ali em cima, assim parece que vocês estão no horizonte! Vai, assim mesmo com essa luz? Certeza? Vai, cada um faz uma pose diferente, engraçada, vai, calma... lá vai!" O clic deu nisso.

martedì 10 febbraio 2009

Taglio!

Novo.

Palavra de ordem por aqui, afinal amanhã completa 1 mês longe de casa, a primeira vitória.

Para realçar ainda mais todas as mudanças, ecco mais uma! Foi um acontecimento no cabelereiro, ou seja, no quarto em frente ao meu, nº 17, onde Nicolò, o barbeiro, e as tietes com as câmeras registraram o momento.








Meus eus.


Sobre estar longe, não importa.
Sobre a saudade, importa.
Sobre a alegria, importa.
Sobre a saudade, importa.
Sobre a tristeza, não importa.
Sobre a saudade, importa.
Sobre mãe, importa.
Sobre pai, importa.
Agreceder, importa.
Estar tão longe, não importa.

Sobre os amar, sempre.

domenica 8 febbraio 2009

Passeggio domenicale

Domingo, 08 de fevereiro. Após uma semana de chuviscos de neblina intensa, enfim o primeiro dia da semana com um grande céu azul e um sol que parece estar despertando de um sono semanal... Eu e Christian, o ítalo-argentino, saímos para conhecer os arredores e vizinhaças vizinhos ao terreno da escola, e encontramos lugares e detalhes interessantes. Aí vão algumas imagens do passeggio domenicale. Com duas máquinas em mãos se faz muita coisa.























venerdì 6 febbraio 2009

Febbraio 2009

Algumas fotos de fevereiro. A neve já estava indo embora, mas, por sorte, ela veio novamente, aos poucos e bem devagar, permitindo essa experiência nova e diferente, muito bom! Enquanto todos reclamam dela, eu saio correndo pra ver, tirar foto, chutar, pegar, etc, que nem criança mesmo.













Gennaio 2009

A la China.


Ristorante cinese, na Itália.


Aniversário com vinho, queijo e torta.


Lugar fixo por um ano, mesa de trabalho.


A festa Barbone, primeira festa do ano, organizada pelo pessoal do 1º ano.


Quarto novo.


It's 'timing for animation'.


Auto-retrato.


Amanhecer em Torino.


Vista quotidiana do inverno.


Tipicidades...


Torino sob a neve.


Manhã Torinesa.

Entardecer em Bonafous.